UC elimina grandes passivos de resíduos laboratoriais

Reagentes e produtos fora de uso foram retirados do Departamento de Química da FCTUC e do Edifício do Patronato, ambos no Polo I da UC.

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Maria Cano
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Marta Costa
08 novembro, 2023≈ 2 mins de leitura

© UC

Quem lida com resíduos químicos laboratoriais reconhece a importância de catalogar, separar e armazenar os mesmos tendo em conta características e grau de perigosidade. Mas nem sempre foi assim e várias entidades ainda detêm vários reagentes obsoletos.

A Universidade de Coimbra (UC) é uma delas e, através de um esforço conjunto, nos dias 6 e 7 de novembro promoveu a eliminação de grandes passivos de resíduos laboratoriais no Polo I. “Aqueles que estão em condições vamos guardar para poderem ser usados nas aulas ou na investigação”, já os que não estão em condições “colocamos em barricas, selamos e depois são transportados para serem incinerados ou adequadamente neutralizados”, explica a responsável pela gestão do armazém de produtos químicos no Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (DQ/FCTUC), Simone Ferreira.

A grande maioria dos produtos são considerados resíduos obsoletos, ou seja, podem ter o prazo de validade ultrapassado, uma matéria-prima contaminada, artigos danificados ou rótulos ilegíveis.

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A ação, levada a cabo com o apoio de uma empresa certificada, “reflete a atenção que o Departamento dá aos circuitos de remoção de resíduos”, adianta o diretor do DQ/FCTUC, Alberto Canelas Pais. A “UC avança rapidamente no sentido de garantir uma Química cada vez mais verde e sustentável”, acrescenta.

Os grandes passivos e acumulados de resíduos laboratoriais foram removidos através de um processo complexo que envolveu a Divisão de Manutenção, Ambiente e Segurança do Serviço de Gestão das Instalações e Património e algumas Unidades Orgânicas da UC.

A operação vai trazer ganhos para a Universidade. “Livrarmo-nos de um passivo ambiental e de produtos químicos que já não são comercializados e são perigosos para o meio ambiente e para as pessoas é fundamental, além de libertarmos os espaços para depois podermos dar-lhes outra utilização”, diz o subdiretor da FCTUC, Fernando Pedro.