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Teócrito e Virgílio

Estreia: 30 abril, 2005

Teócrito e Vírgilio

Encenação: Carla Braz e Carlos Jesus

Traduções: M H. Rocha Pereira, M. M. B. du Bocage

Sinopse

Esta peça levada à cena pelo Thíasos deu continuidade a uma série de projectos de dramatização de autores não dramáticos, com vista à sua mais fácil apreensão pelo público jovem.

O Idílio XV de Teócrito, conhecido como As Siracusanas e a Bucólica V de Virgílio são desta vez os textos abordados, procurando apresentar duas visões do mimo antigo: a urbana – no caso do autor grego – e a rural – no caso de Virgílio. Para além da coincidência de temas que estes poetas nos apresentam, pretende-se dar uma unidade cénica e imagética, na medida em que ambos os textos têm como pano de fundo hinos de glorificação de duas divindades do Amor e da Beleza: Adónis e Dáfnis.

Num primeiro quadro, Praxínoa recebe em casa Gorgo e, por entre a multidão, tentam chegar ao palácio onde decorrem as Adónias. Ouvem o canto belo e harmonioso de uma mulher argiva. O cenário transforma-se na arcádia mantuana, onde Menalcas e Mopso executam um agon lírico em celebração de Dáfnis. Duas musas, personificando o soar da poesia e do tempo na Natureza, criam o quadro cénico da amena quietude.

Entre a cidade e o campo, entre o mimo urbano e a arcádia, Teócrito e Virgílio apresentaram-se-nos como potenciais autores de palco, quando bem assimilado o forte visualismo e realismo do que escreveram.

Ficha técnica

Direcção de actores: Lia Nunes

Coreografia: Maria do Carmo Cruz

Guarda-roupa: Inês Santos

Sonoplastia: Luís Albuquerque

Adereços e luminotecnia: Carlos Santos

Elenco

Mariana Matias

Lia Nunes

Carlos Jesus

Eduardo Conceição

Carmen Luna

Sara Ribeiro

Isabel dos Santos

Verónica Fachada

Carla Braz

Sónia Simões

Carla Marques

Ana Catarina Rodrigues

Ândrea Seiça

Ângela Leão