Radão no ar (Rn-222)

Sim. Nas áreas metrologia do radão e análise de impactos ambientais combinados, entre outras.

O LRN encontra-se capacitado para projetos com nível de maturidade tecnológica 4 (validação de tecnologias em laboratório).

Sim. Anualmente, o LRN participa em ciclos de avaliação internacionais para determinar o seu desempenho em ensaios específicos e monitorizar o seu sistema de gestão da qualidade. Esta avaliação fornece aos laboratórios participantes um meio objetivo de avaliar e demonstrar a fiabilidade dos dados que estão a produzir.

O radão é um gás radioativo, natural e quimicamente inerte. Não tem cheiro, cor ou sabor e é produzido a partir do decaimento radioativo do urânio, podendo ser encontrado em rochas e solos.

O radão escapa facilmente das rochas e solos, concentrando-se em espaços fechados, nomeadamente casas e outros edifícios.

A fonte mais importante de radão em habitações é o radão proveniente das rochas e/ou solos. Outras fontes de radão de menor importância incluem os materiais de construção e o radão libertado por desgaseificação da água de consumo.

(OMS, https://www.who.int/teams/environment-climate-change-and- saúde/radiação-e-saúde/exposição ambiental/radônio, 8-2-2022).

Através do solo, por fissuras, fendas e poros no pavimento, paredes e juntas de construção.

Outra fonte relevante é o radão libertado para o ar pela água durante a sua utilização em atividades domésticas. O radão, quando presente na água de consumo, representa um risco devido à sua inalação e/ou ingestão. Os resultados de investigação demonstram que o risco de cancro de pulmão por inalação de radão é superior ao risco de cancro de estômago por ingestão da água.

O radão é carcinogénico. O risco de desenvolver cancro do pulmão irá depender:

• Da quantidade de radão em sua casa;
• Do tempo em que se encontra em casa;
• De ser ou ter sido fumador.

A OMS estima que o radão seja responsável por cerca de 3 a 14 % de todos os tipos de cancro do pulmão.

Não. O nosso laboratório providencia todo o material e informação necessários à medição de radão.

O tipo de medição mais recomendado depende da finalidade da medição. Caso pretenda avaliar rigorosamente a exposição a uma dose de radiação nociva, deve recorrer a detetores passivos.

Caso pretenda obter resultados imediatos, pode recorrer à medição ativa. Contudo, deve encarar sempre o resultado como indicativo, devendo confirmá-lo usando medições passivas.

A Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., que é a autoridade competente em Portugal no âmbito da proteção radiológica, recomenda a exposição de detetores passivos de radão durante um período de 3 meses. Contudo, dependendo do contexto geológico, aconselhamos a consulta ao LRN para a definição do período de exposição adequado.

Sim. Contudo, períodos mais curtos reduzem a representatividade e consequente qualidade dos resultados enquanto períodos mais longos podem levar à saturação dos detectores, impossibilitando a sua medição.