Mérito e excelência distinguem estudantes que acertaram o rumo
A 9.ª edição dos prémios do Programa "Acertar o Rumo" distinguiu 13 estudantes com Prémio de Mérito BPI.
Foram 13 estudantes que receberam das mãos do Reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, e do curador da Fundação “la Caixa”, Artur Santos Silva, o Prémio de Mérito BPI da 9.ª edição do Programa Acertar o Rumo.
“A nossa vocação e interesse mudam com os anos, e a vida vai evoluindo. Quando não estamos bem, devemos mudar e temos de ter a capacidade de sair da nossa zona de conforto, de ter desafios novos”, defendeu o Reitor da UC. Amílcar Falcão lembrou que, apesar de “nem sempre acertarmos”, a capacidade de mudar, “com os riscos inerentes, é louvável”. Por isso, o programa Acertar o Rumo, enquanto curso não conferente de grau que desafia a uma mudança de percurso é, para o responsável, “tremendamente importante e é de coragem fazê-lo”.
Também Artur Santos Silva acredita no “desafio” de Acertar o Rumo, felicitando a UC e a Faculdade de Ciências e Tecnologia de “mergulharem neste programa”. O curador da Fundação “la Caixa” enalteceu o programa que “inicialmente era apenas um prémio, passou a ser uma distinção e que, com a evolução das candidaturas e da oferta profissional, hoje tem tido mais respostas do sistema universitário”. Artur Santos Silva revelou, assim, a intenção e proposta de alterar o regulamento já na próxima edição, aumentando os prémios a entregar aos melhores estudantes que “procurem outros caminhos”.
Enquanto programa que tem como objetivo “requalificar as valências das pessoas”, o coordenador do Acertar o Rumo lembrou que “a razão de ser [do curso] são as pessoas”. Vítor Graveto parabenizou o grupo de estudantes que “correram o risco e assumiram o desafio de mudar a sua vida”.
Este é “um curso de grande importância” para o Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (DEI/FCTUC), garantiu o diretor do DEI/FCTUC. Durante a cerimónia, Jorge Henriques afirmou que o programa Acertar o Rumo é “complementar” outras formações do departamento e “permite formar profissionais”, que é uma das missões do DEI/FCTUC. Ao longo das nove edições, lembrou o responsável, foram já “mais de 200 [formados], e com uma taxa de empregabilidade de muito perto de 100%”. Jorge Henriques aproveitou a sessão para “renovar o compromisso para o futuro”, mostrando a disponibilidade do DEI/FCTUC para “continuar a criar as condições para transformar a vida das pessoas”.
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