Jogos Europeus Universitários chegam ao fim com balanço positivo

A Universidade de Coimbra arrecadou o maior número de medalhas na edição 2018 dos EUG. Sérvia recebe os Jogos em 2020.

30 julho, 2018≈ 5 mins de leitura

© EUG 2018

Durante duas semanas Coimbra recebeu o melhor do desporto universitário, naquele que foi o maior evento multidesportivo alguma vez realizado em Portugal. Os Jogos Europeus Universitários Coimbra 2018 (EUG 2018) chegaram ao fim numa cerimónia emocionante no Estádio Universitário de Coimbra.

A noite, que abriu com o hino nacional, ficou marcada, entre outros momentos, pelo espetáculo de ginástica artística “Vida Académica”, cujo objetivo foi mostrar o significado do espírito académico característico da cidade de Coimbra. O desfile das 80 universidades representadas nos EUG foi outro dos pontos altos da cerimónia.

O secretário-geral dos Jogos Universitários, Mário Santos, abriu a sessão discursiva destacando que “é nossa responsabilidade e dever fazer com o que o legado imaterial prevaleça e que, através dele, se possa construir um mundo melhor através da educação pelo desporto”. Adam Roczek, presidente da EUSA (Associação Académica do Desporto Universitário), enalteceu na sua intervenção o trabalho da organização e dos voluntários dos EUG e parabenizou a Universidade de Coimbra (UC) por ter alcançado o maior número de medalhas nos EUG 2018. “Estou triste por acabar, mas feliz por ter acontecido”, terminou Adam Roczek, para quem a presente edição dos EUG foi a “melhor de sempre”.

A passagem de testemunho ao próximo país a organizar os Jogos Europeus Universitários foi outro dos momentos marcantes da cerimónia. Em 2020, os EUG realizam-se em Belgrado, na Sérvia.

Para o Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, o balanço dos EUG é bastante positivo, seja pela “herança fantástica na recuperação do Estádio” e pela elevada qualidade das competições que, ao longo de duas semanas, se disputaram na cidade, seja ainda pelo facto dos atletas da AAC/UC terem conquistado o maior número de medalhas nos Jogos. Também para Mário Santos, o balanço é positivo, sendo de destacar o reconhecimento que fica para o desporto.

 

 

A UC foi a instituição mais medalhada, com 11 medalhas ao todo (cinco medalhas de ouro, duas de prata e quatro de bronze). A primeira medalha de ouro foi entregue aos irmãos Afonso e Dinis Costa, no LM2x remo masculino. Seguiu-se a dupla Francisca Laia e David Varela que por duas vezes subiram ao primeiro lugar do pódio, primeiro na prova de canoagem K1 500m estafetas e depois em K2 200m mistos. Francisca Laia somou mais uma medalha de ouro ao vencer no K1 200m feminino. O judo trouxe outro ouro com a vitória de Catarina Costa, na categoria -48kg feminino. As duas medalhas de prata vieram também da canoagem com David Varela, no K1 100m, e com Bruno Afonso, no C1 100 m. Já as quatro medalhas de bronze foram atribuídas a Pedro Mateus e João Gomes no remo LM2-; a Hugo Figueiras e Sara Sotero, na canoagem, em K2 200m mistos; à equipa feminina de raguebi 7s e à equipa masculina de futsal.

Os números oficiais dos EUG impressionam: 4027 participantes, 3293 atletas, 291 universidades de 38 países, 506 equipas, 355 árbitros (224 organização e 131 equipas), 293 oficiais, 141 chefes de delegação, 299 treinadores e 73 treinadores-adjuntos, 117 membros do comité organizador, 249 membros de staff, 87 seguranças, 25 membros da área médica mais a Cruz Vermelha; 65 membros da área médica das delegações visitantes, 45 representantes da EUSA, 184 VIP’s, 159 media e 672 voluntários.

 

Veja ou reveja aqui os melhores momentos da cerimónia de encerramento dos EUG 2018:

 

Milene Santos e François Fernandes
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