“Em busca das nossas origens cósmicas” encerra a 5ª edição do ciclo “Ciência às Seis”

A iniciativa tem lugar a 27 de julho, pelas 18h00, via plataforma Zoom.

26 julho, 2021≈ 5 mins de leitura

Na próxima terça-feira, dia 27 de julho, às 18h00, realiza-se a sessão intitulada “Em busca das nossas origens cósmicas” com David Sobral, astrofísico e professor na Universidade de Lancaster e moderação de Carlos Fiolhais, diretor do Rómulo. A iniciativa vai decorrer via plataforma Zoom.

Trata-se da última sessão da 5ª edição do ciclo “Ciência às Seis” do ano letivo de 2020/21, uma iniciativa do RÓMULO – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, coordenado por Carlos Fiolhais e colaboração de António Piedade.

A sessão destina-se ao público em geral, a participação é livre e não há necessidade de inscrição.

Acesso à sessão no Zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/85680890756
ou ID da reunião: 856 8089 0756

Resumo da Palestra:  É natural que os seres humanos se interroguem sobre as origens. De onde vem o Universo? De onde veio tudo o que existe? Em particular, de onde vieram as estrelas e as galáxias? A moderna ciência astrofísica veio trazer luz sobre a origem do Universo: hoje sabemos que teve início com o Big Bang, há 14 mil milhões de anos, e que as primeiras estrelas e galáxias começaram cerca de um milhão de anos mais tarde. Mas como eram essas estrelas e galáxias primitivas que hoje estão muito longe de nós devido à expansão do espaço?
Biografia do Orador:
David Sobralprofessor associado da Universidade de Lancaster, no Reino Unido. A sua área de especialidade é a astrofísica extragaláctica, isto é, tudo o que está fora da nossa Galáxia, a Via Láctea, o conjunto de milhares de milhões de sóis. Em particular tem estudado a origem e evolução das galáxias. Natural do Barreiro, David Sobral doutorou-se na Universidade de Edimburgo, na Escócia, em 2011, Nos dois anos seguintes foi pós-doc no Observatório de Leiden, nos Países Baixos. De 2013 a 2016 trabalhou na Universidade de Lisboa, para depois se transferir para Lancaster onde está hoje. O seu feito que teve mais impacte nos média foi a descoberta em 2015 da galáxia “COSMOS Redshift 7” (CR7), a 12,9 mil milhões de luz da Terra. Lembro que o limite do Universo observável é 14 mil milhões de anos luz. Essa galáxia, com nome associado ao jogador português mais famoso de sempre, é a mais brilhante do Universo primordial e um sítio onde formaram algumas das estrelas mais antigas, mas David Sobral também estudou a chamada “crise cósmica”, os filamentos galácticos e os “tsunamis” de galáxias. O seu trabalho já lhe valeu várias distinções.

 

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Os vídeos das sessões desta edição do ciclo (e outros) estão disponíveis no Canal YouTube do Rómulo.

Rómulo CCV UC
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