(Des)Prender Sentidos no TAGV

26 novembro, 2014≈ 2 mins de leitura

© UC | Marta Costa

Começou com o projeto “Vai um café e dois dedos de conversa”, uma iniciativa que consistiu num “conjunto de dez sessões”, com dez reclusos do Instituto Prisional de Coimbra. De acordo com a coordenadora do projeto, Patrícia Santos, em cada uma das sessões havia um tema “relacionado com os direitos humanos mas adaptado à problemática da prisão e reclusão”.

As sessões com os dez reclusos escolhidos pelo Estabelecimento Prisional de Coimbra foram baseadas “em noções e princípios de educação não formal”, explica Patrícia Santos. “Havia sempre um tema adaptado a eles e ao contexto da prisão”, refere.

No início do projeto, a SDDH/AAC deu um caderno a cada um dos dez reclusos para que o utilizassem não apenas como forma de apontamentos para as sessões, mas também “funcionava como um diário”, conta Patrícia Santos. “O desafio de expor os cadernos” no final das dez sessões tinha sido lançado e, por isso, os reclusos “também escreveram para que outras pessoas cá fora pudessem tomar conhecimento do que eles queriam transmitir”. “E é isso que está exposto: algumas passagens que nós achámos que eram mais importantes para mostrar ao grande público”, continua.

A exposição é organizada pela Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação Académica de Coimbra (SDDH/AAC) em parceria com o Instituto Prisional de Coimbra. Vai estar patente na sala branca do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) até 5 de dezembro, dia internacional do voluntariado.

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