“Vejo que as pessoas realmente apreciam o que estamos a fazer” e nem o desafio da língua pára a partilha no PubhD Coimbra

“Neurónios falantes: como funciona a comunicação entre neurónios no cérebro” foi a apresentação de Elisa Corti no PubhD Coimbra. A estudante, que integra o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, foi uma das oradoras da sessão de maio.

16 junho, 2023≈ 3 mins de leitura

Porque decidiste participar no PubhD Coimbra?

No início estava um pouco insegura sobre se deveria participar, porque sim, eu consigo falar português, mas não é fácil para mim. Mas no final, de cada vez que tento participar num evento de comunicação de ciência, como a Noite Europeia dos Investigadores, vejo que as pessoas realmente apreciam o que estamos a fazer. E falar sobre o cérebro é sempre algo muito porreiro, não há muito que seja conhecido e ver as pessoas a divertirem-se e a gostarem é algo que compensa tudo para mim, e é por isso que pensei: ok, vamos a isto!

Como é que foi a tua experiência nesta edição do PubhD Coimbra?

O desafio principal foi mesmo a língua, porque é o primeiro evento que faço completamente em português. E esse é um grande problema para mim. Até trouxe um discurso, estudei-o. Mas no final, ao subir para o palco, não o segui. Apenas falei com o que tinha na minha cabeça. E no início estava um pouco tímida a falar, senti-me mais relaxada depois, e o facto de ter os meus amigos na audiência ajudou imenso. Foi divertido. Sim, foi muito divertido e gostei muito da experiência.

Aconselharias outros colegas a participar?

Já aconselhei! Os meus amigos que estão ali sentados, e já disseram que alguns vão participar (até quando estiverem mais à vontade com a língua). Mas sim, é sem dúvida uma coisa que vale a pena fazer.

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