“Vejo que as pessoas realmente apreciam o que estamos a fazer” e nem o desafio da língua pára a partilha no PubhD Coimbra
“Neurónios falantes: como funciona a comunicação entre neurónios no cérebro” foi a apresentação de Elisa Corti no PubhD Coimbra. A estudante, que integra o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, foi uma das oradoras da sessão de maio.
Porque decidiste participar no PubhD Coimbra?
No início estava um pouco insegura sobre se deveria participar, porque sim, eu consigo falar português, mas não é fácil para mim. Mas no final, de cada vez que tento participar num evento de comunicação de ciência, como a Noite Europeia dos Investigadores, vejo que as pessoas realmente apreciam o que estamos a fazer. E falar sobre o cérebro é sempre algo muito porreiro, não há muito que seja conhecido e ver as pessoas a divertirem-se e a gostarem é algo que compensa tudo para mim, e é por isso que pensei: ok, vamos a isto!
Como é que foi a tua experiência nesta edição do PubhD Coimbra?
O desafio principal foi mesmo a língua, porque é o primeiro evento que faço completamente em português. E esse é um grande problema para mim. Até trouxe um discurso, estudei-o. Mas no final, ao subir para o palco, não o segui. Apenas falei com o que tinha na minha cabeça. E no início estava um pouco tímida a falar, senti-me mais relaxada depois, e o facto de ter os meus amigos na audiência ajudou imenso. Foi divertido. Sim, foi muito divertido e gostei muito da experiência.
Aconselharias outros colegas a participar?
Já aconselhei! Os meus amigos que estão ali sentados, e já disseram que alguns vão participar (até quando estiverem mais à vontade com a língua). Mas sim, é sem dúvida uma coisa que vale a pena fazer.