O público no PubhD Coimbra “tem uma sensibilidade diferente e uma forma de olhar as coisas que ajuda a nossa reflexão”

Laura Brito é estudante do Doutoramento em Sociologia e integra o Centro de Estudos Sociais (CES). Em março, foi uma das oradoras do PubhD Coimbra e falou sobre de que forma "As discriminações de género, raça e classe influenciam as experiências de gravidez, parto e pós-parto".

10 abril, 2023≈ 3 mins de leitura

Porque decidiste participar no PubhD Coimbra?

Já tinha ouvido falar. Um amigo fez parte da organização há uns anos e sempre falámos em participar quando chegássemos ao doutoramento. Agora, já numa fase mais avançada do meu trabalho, achei que era o momento ideal para realmente poder participar e trazer a minha apresentação.

Como é que foi a tua experiência nesta edição do PubhD Coimbra?

Gostei, foi mais fácil do que achava que ia ser. É muito bom falar num ambiente informal e para outras pessoas que não são da área, sem a pressão constante de que se está a ser avaliado. Torna a coisa mais dinâmica. Quem não entende o contexto que está por trás acho que tem uma sensibilidade diferente, e vai levantar questões que são, não necessariamente mais pertinentes, mas que têm outra abordagem, outra forma de olhar as coisas e isso ajuda a nossa reflexão.

Aconselharias outros colegas a participar?

Sim, vou passar a mensagem aos meus colegas. (Não há muita gente da minha área a participar) porque temos tendência a fazer apresentações um pouco mais longas e há coisas que não são passíveis de explicar em tão pouco tempo. Mas a verdade é que é um exercício que é normal atualmente. Aqui a diferença é explicar as coisas de forma mais simples, porque o público não é tão conhecedor da área. Toda a gente deveria participar.

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