Docentes da FMUC distinguidos no Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia

Os primeiros prémios foram obtidos nas categorias de Casos Clínicos e de Investigação, no I Congresso da Sociedade Portuguesa de Endodontologia, que se realizou em Setembro, no Porto.

17 setembro, 2018≈ 3 mins de leitura

CongrEndodontia

Legenda da fotografia I SPE: Da esquerda para a direita: Paulo Palma, Patrícia Diogo, Sónia Dias, Joana Marques e João Miguel Santos

Na categoria Casos Clínicos, o prémio foi atribuído ao trabalho Apexificação associada a restauração corono-radicular adesiva: série de casos, apresentado pela Drª Sónia Dias, aluna do Curso de Especialização em Endodontia,e pelos Professores Paulo Palma, João Carlos Ramos e João Miguel Santos.

Este trabalho descreve uma série de 7 casos clínicos de dentes em que a raiz não estava totalmente formada, os quais foram tratados com recurso à aplicação de uma barreira apical de à base de silicato de cálcio e restaurados com cimentos de resina fluida de dupla-polimerização. O follow-up médio dos casos apresentados foi de 12 anos, ao fim dos quais a taxa de sucesso clínico foi de 85%, tendo-se verificado um insucesso 5 anos após o tratamento realizado. Não obstante, este caso de insucesso permitiu a manutenção do dente em função até à idade adulta, permitindo uma reabilitação oral definitiva sem as sequelas que adviriam da perda prematura de um dente anterior.

Na categoria Investigação entre 20 trabalhos a concurso, foi atribuído o primeiro prémio ao trabalho Eficácia antimicrobiana de irrigantes clássicos em biofilmes in vitro – 90s ou 30min de contacto?, apresentado pelos docentes e investigadores Patrícia Diogo, Marta Mota, Chantal Fernandes, Teresa Gonçalves e João Miguel dos Santos.

Em colaboração estreita com o Instituto de Microbiologia da FMUC, este trabalho testou pela primeira vez o período mínimo de contacto direto entre três irrigantes amplamente utilizados na prática clínica e os biofilmes desenvolvidos laboratorialmente.

Os resultados obtidos permitiram concluir que o contacto de 90s é suficiente para se obter a eficácia antimicrobiana sobre os biofilmes testados, período esse exequível na prática clínica diária.  





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