João Nuno Calvão da Silva

Viver com saúde e paz, a acompanhar de perto o crescimento harmonioso dos meus filhos.

Perder um filho.

Morrer, se sentir que ainda faço falta aos meus filhos.

Amigos que só se realizam em fazer o bem aos outros. Tenho a sorte de ter vários amigos assim, gostava de ser como eles.

Honestidade, franqueza, transparência, coerência, generosidade, altruísmo… enfim, tantas. Não consigo selecionar apenas uma.

Os meus filhos dizem que é o verbo “articular” … talvez seja revelador de como sou: firme, mas gosto de entender os vários argumentos e de procurar consensos.

O meu pai e os meus filhos.

Fui e sou sempre feliz. Dou graças a Deus por tudo o que tenho, em especial pelos momentos mais difíceis - foram estes que me permitiram ser mais forte e valorizar ainda mais o tanto que tenho.

Gostava de cada vez mais não me aborrecer com o acessório… e assim dar importância apenas ao que é verdadeiramente essencial: saúde, paz, família (de sangue e por afeto - os amigos).

Os filhos a crescer bem, a coesão com minha querida mãe e meus fantásticos irmãos, tantos e tao bons amigos. Ter com quem partilhar a vida… sem partilha, sem dar e receber amor, nada faz sentido.

Nunca me deixarem (só).

Pessoa e Camões.

Não tenho.

Aqueles que dão aos outros tanto como dariam por si próprios ou pelos seus filhos… heróis anónimos, mas bem reais. O mundo seria bem melhor se todos tentássemos seguir o seu exemplo.

Gosto de exemplos de tolerância, inclusão e capacidade de perdão como o de Mandela ou de coragem de Churchill.

Exemplos como o de Hitler ou de Estaline devem ser hoje bem recordados para não darmos tudo por adquirido.

Conviver com meus filhos, em família, com amigos.

Vivo demasiadamente a correr. Não faz sentido (não conseguir mudar este ritmo).

Um pai melhor, um filho e um neto mais atento, um irmão mais próximo, um amigo mais presente.

Alegria de viver… herdei esse dom.

Carpe diem. Controlamos muito pouco…