Os primeiros marcadores de livros surgem no período medieval confecionados com recurso às sobras do pergaminho e couro utilizados nas folhas e encadernações dos livros dessa época.

Com os primeiros livros impressos foram desde logo incluídos marcadores, como as conhecidas fitas de seda presas na parte interior da lombada do livro, normalmente vermelhas, verdes ou pretas, que ainda hoje se usam em livros encadernados e nas vulgares agendas impressas.

Os primeiros marcadores destacáveis surgem em meados do século XIX, e já no final deste século é implementada a produção de marcadores impressos em cartolina e cartão que se usavam como promoção do livro e mesmo em ações de marketing dos mais diversos produtos.

Atualmente, na generalidade, os livros incluem marcadores que são da maior utilidade para o leitor acompanhar o ritmo da sua leitura. Produzidos em papel, ou em outros suportes, com variados tamanhos, formatos e aspeto gráfico mais ou menos aprimorado, tornaram-se objetos de coleção para muitos leitores e outros colecionadores.

Esta mostra, que se encontra patente na Sala do Catálogo, pretende mostrar alguns dos marcadores de página da coleção da Biblioteca Geral, encontrando-se organizada por temas de acordo com as respetivas obras e por editoras.