De acordo com várias definições, o Som é uma onda que se propaga pelo ar e outros meios a partir da vibração das moléculas. A velocidade do Som altera-se consoante as características do meio em que se desloca.
Os seres humanos, como todos os animais, percecionam o Som com o sentido da audição.
Se pensarmos nos sons produzidos pelos elementos físicos, como o fogo, a água, o vento e noutros fenómenos geofísicos, escutaremos sons únicos e distintos. Um dos sons mais altos já registado foi o som produzido pela erupção do vulcão Krakatoa, em 1883, que foi ouvido na Austrália, a mais de 2.000 km de distância.
Os animais e o Homem usam os sons essencialmente para comunicar.
Enquanto alguns animais usam capacidades como a ecolocalização, para identificação de objetos e outros seres vivos que possam estar “invisíveis” ou que se encontrem fora do campo de visão do observador, como é o caso dos Morcegos e Golfinhos, outros animais utilizam ondas sonoras para atrair parceiros de acasalamento, para sinalizar perigo, etc.
O Homem é o único ser vivo a ter desenvolvido capacidades de utilização especializada dos sons, a fala e a música que lhe permitiram alargar as formas de comunicação.
O Som é tão relevante para os humanos em termos culturais, artísticos e científicos, que a UNESCO instituiu, em 2000, a Semana do Som, um evento internacional de celebrações que já se realiza há 21 anos.
Por oposição ao SOM, a ausência de sons audíveis - o silêncio - é por vezes muito útil para evitar o ruído na comunicação entre os seres humanos e pode ser tão importante em termos de comunicação como o som.
Lembramos as palavras de Martin Luther King, “no final, vamos lembrar-nos não das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos”.