Este mamífero marinho é o segundo maior animal existente em todo o planeta, sendo menor somente que a baleia-azul, podendo a espécie atingir um comprimento de 27 metros e pesar até 80 toneladas e é o maior exemplar de todo o espólio do Museu.

O esqueleto da baleia-comum existente no Museu é de um macho adulto, mede 20 metros de comprimento e está incompleto, faltando-lhe alguns ossos.

Por volta de 1871, esta baleia, já sem vida, arrojou na praia da Póvoa de Varzim. Na altura, o corpo do animal foi enterrado, decompôs-se até restar apenas o seu esqueleto. Este foi então recolhido, as suas vertebras numeradas e, com a ajuda de vários carros de bois, o esqueleto foi transportado até à Estação de Caminho de Ferro e de comboio chegou até a cidade de Coimbra, chegando em novembro daquele ano. Terá sido comprado pelo diretor do Museu Zoológico, Joaquim Augusto Simões de Carvalho, e apenas foi montado 20 anos mais tarde, na sala, onde ainda permanece, no Colégio de Jesus.