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A descoberta da Quina e o seu uso terapêutico

Este singelo desenho da folhagem e flor da Quina, com coloração a aguarela, não tem autoria, mas, certamente, foi elaborado em 1803, quando o capitão-mor José Gregório da Cruz, da Capitania de Pernambuco, deu conhecimento da sua abundante existência naquela zona. A casca obtida a partir da árvore da Quina era designada por casca Pernambucana, por oposição à casca Peruviana, originária do Perú.


Em Coimbra, no Hospital da Universidade, começaram logo a fazer-se experiências, com a sua utilização, dadas as suas propriedades como febrífuga. Por Carta Régia de 22 de setembro de 1804 ordenava-se que o físico-mor do Reino, Dr. Francisco Tavares, que foi lente da Faculdade de Medicina, mandasse fazer uso destas cascas brasilienses, como também foram designadas, em todos os hospitais do Reino.

O desenho apresentado está inserido num conjunto de documentação relativa à descoberta e experiências com a Quina, pertencente à Coleção Salema Garção (PT/AUC/COL/SG).

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