Os leopardos são seres solitários, carnívoros noturnos e bastante territoriais, marcando o seu território com os seus odores e arranhando os troncos das árvores. Vivem confortavelmente nas copas baixas de árvores, para onde, muitas vezes, levam as suas presas para se alimentam em segurança. São nadadores razoáveis e gostam de estar na água. Quando caçam conseguem atingir a velocidade de 60 km/hora numa corrida curta, saltar mais de 6 metros em comprimento e 3 metros em altura, são uns verdadeiros atletas. Uma coisa curiosa é que não necessitam de beber água, eles conseguem obter toda a água para sobreviverem através da ingestão das suas presas.


Existem nove subespécies e estas podem ser distinguidas pelos especialistas pelas características únicas da sua pelagem. A sua distribuição geográfica pode ir desde África Austral, Arábia, Sri Lanka até à China, mas as suas populações estão, atualmente, em decréscimo acentuado. Apresenta o estatuto de conservação VU (Vulnerável) na Lista Vermelha das espécies ameaçadas da IUCN e está listada no Anexo I da CITES e as suas maiores ameaças são causadas pelo ser humano: caça, destruição de habitat (construção de edifícios, estradas, barragens, guerras, fogos, mineração, agricultura, etc.).


Existem seis exemplares desta espécie no Museu, sendo três deles de Angola e outros três sem qualquer informação, sabendo-se apenas que chegaram ao Museu antes de 1928, pois são referidos no “Catalogue des Carnivores existants dans les collections du Muséum Zoologique de Coimbra”.

Este exemplar pode ser observado na exposição permanente “VISTO DE COIMBRA - OS JESUÍTAS ENTRE PORTUGAL E O MUNDO”, no Laboratório Chimico do Museu da Ciência da Universidade e Coimbra.