Uma tiragem de apenas 100 exemplares deste cartaz clandestino justifica a sua raridade e o facto de não ser, praticamente, conhecido nem associado à crise académica de 1969. Aliás, a crise de Coimbra não tem uma imagem identificadora, ao contrário do que acontece com Paris 1968 e Harvard 1969.
O que ainda hoje é a “imagem de marca” da crise são as fotografias da “reportagem” do Núcleo Fotográfico da AAC, que a BGUC conserva em depósito. Esta peça foi produzida pela Secção de Serigrafia do Círculo de Artes Plásticas (autoria não-creditada, obviamente), para ser vendida e recolher fundos de apoio à luta dos estudantes.