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Cabeça Munduruku

Na América do Sul diferentes etnias realizavam a caça de cabeças humanas e o culto das cabeças troféu como forma de ganhar poder e de se imporem física e espiritualmente aos inimigos, podendo ser utilizadas quer em rituais funerários quer como troféus de guerra.

Esta cabeça, doada em meados do século XIX, pelo Barão de Marajó à Universidade de Coimbra, pertence aos índios Munduruku, famosos pelo hábito de caçar e mumificar cabeças humanas obtidas nas longas campanhas de guerra. As cabeças, degoladas no campo de batalha, eram mumificadas, passando o seu portador a acompanhar-se delas a maior parte do tempo, exibindo-as em rituais comunitários e públicos.