Distintivo da Autoridade, este bastão terá pertencido ao Cacique Tachui, batizado Manuel Cepeda, alcaide dos índios na Vila de Baba (1807-1818), tendo-o herdado de seu pai “Tachui o velho”. Feito a partir de um dente de narval, espiralado, sem polimento, adelgaçando para a ponta, em forma de bico, apresenta o punho em formato de coroa, cinta (usada para suster as borlas envergadas pelas Autoridades) e ponteira finamente cinzeladas em prata por ourives indígenas, não sendo, no entanto, originais, pois aquando da instauração do Regime Republicano no Equador, tratou-se de inovar tudo o que era antigo, pelo que, posteriormente ao ano de 1820, estes adereços foram colocados na peça. Dado como pagamento em 1846 a um comerciante de Guayaquil (Equador) por uma soma de $80 (oitenta pesos), um dos seus parentes conservou-o até ao momento em que foi adquirido por Dimas Felgueira, à época vice cônsul de Portugal em Iquique (Chile).