/ Caminhos na UC

Episódio #12 com Anabela Ribeiro

Uma vida dedicada à mobilidade sustentável, pelo ambiente, pela saúde e pela felicidade na cidade

Um interrail pela Europa durante o verão, quando frequentava a licenciatura, despertou a atenção de Anabela Ribeiro para a mobilidade nas cidades. E é nesta área que tem traçado o seu percurso profissional. Mas na sua vida a mobilidade sustentável vai além daquilo que pratica nas suas aulas ou em conferências: para ela, a bicicleta é uma realidade de uso quase diário. Neste caminho de descoberta pessoal e profissional sobre a mobilidade nas cidades, a professora do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) não descura o diálogo com as/os estudantes como uma forma de incentivar a aprendizagem sobre a mobilidade, que passa não apenas pelas questões ambientais, como também por questões relacionadas com a saúde, com o orçamento mensal e até mesmo com a felicidade de experienciar a cidade. Estivemos na Secção de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação para conversar com a professora sobre o seu percurso na Universidade de Coimbra (UC), mas também para esclarecer algumas questões sobre as ações que podemos tomar, individualmente, na promoção da mobilidade sustentável.

Quando e como começou o seu percurso na Universidade de Coimbra?

Iniciei o meu percurso na Universidade de Coimbra quando vim fazer o mestrado em Engenharia Urbana, aqui no Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Comecei por fazer a minha formação académica na Universidade de Aveiro, no curso de Planeamento Regional e Urbano, que na altura era um curso criado recentemente. Assim que terminei o curso, ingressei na vida profissional e comecei a perceber que a minha prestação seria muito mais valorizada se tivesse um mestrado. E, por acaso, na altura, em 1994, vi no jornal Expresso um anúncio do mestrado aqui na UC, inscrevi-me e fui aceite, eu e um outro colega do mesmo curso. Viemos para cá fazer esse mestrado em conjunto com colegas que eram engenheiros civis e para eles era, obviamente, muito mais simples aquele mestrado. Mas nós conseguimos adaptar-nos bem, até porque o nosso curso de base tinha também formação científica similar e preparação matemática adequada. E foi assim que começou o meu percurso na Universidade de Coimbra.

Assim que terminei o mestrado fui convidada para trabalhar num projeto europeu, que tinha sido ganho pela Universidade de Coimbra, sob a orientação do professor Álvaro Seco, que foi também o orientador da minha tese de mestrado. A tese de mestrado que desenvolvi foi dedicada às técnicas de acalmia de tráfego como instrumentos de melhoria do ambiente urbano. O professor Álvaro Seco considerou que, com a minha formação de base em planeamento e a minha formação em engenharia no mestrado, seria a temática ideal para mim. E assim foi, gostei muito e estou-lhe grata pelo apoio e orientação! E foi este começo que me induziu nestas temáticas da mobilidade. Trabalhei no projeto europeu como investigadora bolseira, projeto esse que tinha que ver com gestão da mobilidade urbana. Quando estava a terminar a prestação nesse projeto, e mesmo estando grávida do meu primeiro filho, fui convidada por dois professores da área do urbanismo e dos transportes para vir trabalhar como assistente. E a partir daí foi o percurso académico normal, com o envolvimento noutros projetos europeus, com a lecionação de várias disciplinas na Secção de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação, tudo isto conduzindo ao doutoramento, que realizei em Engenharia Civil e Minas na especialidade de Ordenamento do Território e Transportes. E aqui estou até hoje!

Como é que a docência e a investigação surgem como uma possibilidade no seu percurso?

Desde que fiz a licenciatura na Universidade de Aveiro, que era um curso muito interdisciplinar ligado às questões da cidade, fiquei desperta para essas questões, imaginando que poderia trabalhar numa câmara municipal ou num gabinete de projeto de arquitetura e urbanismo (algo que cheguei a fazer, pois trabalhei num gabinete antes de fazer o mestrado na Universidade de Coimbra). Também lecionei no ensino secundário, Geografia e Desenho. Acabei por fazer várias coisas que seriam os tipos de atividades possíveis para quem tinha feito o meu curso. Mas é claro que, a partir do momento em que me vim qualificar com o mestrado, a perspetiva foi mudando e o caminho para a docência e para a investigação surgiu como o mais lógico e assim foi.

Como surge o seu interesse pelas questões urbanas, nomeadamente pela mobilidade e pelo planeamento?

Sempre me interessei pelo funcionamento das cidades. E o interesse pela área específica da Arquitetura e também pela área da Engenharia Civil, através do meu pai que estava ligado à construção civil, sempre esteve presente de algum modo, embora ainda não focado nem direcionado. No momento em que estava a fazer o mestrado, aqui no Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, voltei a fazer aquilo que se chama uma espécie de benchmarking, viajando até ao Norte da Europa e repetindo o que fiz no momento em que estava a iniciar a licenciatura, no verão de 1987: um interrail sozinha por alguns países da Europa. Aquilo que pude observar na altura nestas viagens, como a segurança que sentia enquanto mulher a viajar sozinha e a forma como me senti acolhida enquanto peão, enquanto ciclista ou enquanto utilizadora dos transportes públicos, sempre com uma eficiência muitíssimo superior àquilo que estava habituada em Portugal, fez-me ficar completamente desperta para aquela realidade, acreditando que o mesmo seria possível fazer no meu país. E a motivação vem daí, desde essa altura.

A mobilidade sustentável é um dos temas aos quais tem dedicado particular atenção. Por que motivo é tão premente investigar esta matéria?

Nós, enquanto investigadores e enquanto docentes, devemos reconhecer, antes de mais, que quem reflete sobre estas questões acaba por pertencer a uma minoria. A maior parte das pessoas muitas vezes não tem toda a informação de que necessita para tomar as melhores decisões. Antes de qualquer outra questão, devemos ter consciência disso. Ao mesmo tempo, devemos ter consciência que as pessoas, na sua vida diária, com as necessidades que têm de deslocação e com as cidades que têm, precisam de utilizar aquilo que está ao seu dispor, que na maior parte dos casos, e na maior parte das cidades de Portugal, é ainda o carro. Toda a gente precisa de se deslocar. Nós todos precisamos de aceder diariamente – e a questão da acessibilidade é aqui fundamental – a um conjunto de funções e de atividades que a cidade tem para oferecer, como o trabalho, o estudo e outras atividades. Nessa deslocação, deveríamos ter várias alternativas de transporte, que interferem quer na esfera pessoal, quer na esfera da sustentabilidade da cidade. E é isso que nós dizemos muitas vezes quando procuramos sensibilizar, tanto os alunos como outras pessoas: muitas vezes não tomamos consciência que as nossas opções de mobilidade interferem com a nossa capacidade de poupança e com a nossa saúde. É importante termos consciência que a nossa mobilidade vai determinar estes outros fatores também, que são da esfera pessoal. Para além de que a mobilidade tem obviamente um impacto nas condições associadas ao clima e isso acaba por reverter em impactos que acabam por prejudicar, de algum modo, as cidades e a nossa vida, porque vivemos nas cidades.

Que temas é que ainda gostaria de investigar?

Diria que quando estamos a trabalhar nesta área das cidades, do planeamento e da mobilidade a grande maioria das questões e dos problemas são de caráter complexo. Nós precisamos de ter constantemente um pensamento que é interrelacionado – porque devemos saber relacionar as várias matérias, porque são temáticas muito multidisciplinares -, mas também temos que nos especializar em determinadas técnicas de análise. E, neste contexto, há muitas áreas que gostaria de aprofundar, porque têm que ver também com os alunos de mestrado e de doutoramento que oriento, e que acabam todos por se focar, de um modo ou de outro, nesta questão da mobilidade sustentável e naquilo que se crê que deve ser o paradigma sustentável em termos de transportes no futuro: que a nossa mobilidade venha a ser cada vez mais partilhada, ou seja, podermos aceder, como alternativa, a sistemas de transportes partilhados. Por exemplo, todos nós conhecemos os táxis ou o Uber e prevê-se que, no futuro, estes sistemas se multipliquem a um ponto em que nós não necessitemos de possuir uma viatura individual. Temos, portanto, a questão da mobilidade ser partilhada, em conjunto com o facto de ser cada vez mais elétrica (por questões de emissões de gases com efeito de estufa) e também autónoma. E esta temática da autonomia parece-nos ainda um pouco ficção científica, mas ela está a ser investigada de uma forma muito aprofundada nas grandes universidades do mundo. E, portanto, está aí, num futuro muito mais próximo do que nós possamos pensar. A mobilidade partilhada, elétrica e autónoma é o grande paradigma para o futuro.

Dentro da mobilidade partilhada nós temos também os nossos “velhos” transportes públicos, que continuamos a acreditar que são a solução para a necessidade de movimentar grandes quantidades da população e cuja qualidade nós temos que melhorar continuamente e de uma forma intensiva, porque no futuro serão uma solução incontornável para as cidades se nós quisermos, de facto, diminuir o número de pessoas sozinhas dentro de um automóvel. A par com isso, outra área que me interessa muitíssimo tem que ver com os modos ativos, que também se insere na mobilidade sustentável para além do paradigma das três vertentes que anteriormente referi, e que passa pela mobilidade pedonal e ciclável, que continuam a ser uma solução ideal para as viagens de curta distância. Nas nossas cidades existem muitas viagens de curta distância acessíveis quer ao peão, quer ao ciclista que devemos promover e acarinhar também, dando condições a esses utilizadores para que possam usar a cidade e o espaço público para esses modos de transporte. Estas são as áreas em que tenho investigado e que me interessa investigar também no futuro.

Quais são as maiores recompensas do trabalho que desenvolve?

As maiores recompensas são ver que os alunos se interessam pelas disciplinas e ver a boa prestação que grande parte desses alunos tem quando se interessam pela disciplina. Isso é muito gratificante, porque aquilo que nós dizemos nas aulas pode ser determinante na opinião e na mudança de atitude de determinado indivíduo no futuro. Isso é gratificante e é esse o feedback que os alunos me vão dando, é muito bom, torna-me uma pessoa feliz. Para além disso, ver alunos a terminar teses de mestrado e de doutoramento como está a acontecer este ano é muito gratificante também. Em terceiro lugar (embora não seja menos importante, até porque em termos de qualificação é o mais importante), é conseguirmos publicar o nosso trabalho em revistas científicas e conseguirmos ser citados. Ter trabalhos científicos acolhidos pelos nossos pares é extremamente gratificante e, como todos nós sabemos, é fundamental na nossa carreira.

Numa conferência sobre mobilidade sustentável, que proferiu em 2019, dirigiu-se às/aos jovens presentes caracterizando-as/os como o futuro, referindo que “devemos falar muito também para esse futuro”. Como é que procura ter impacto nas novas gerações?

Os jovens que frequentam um curso superior estão naquela idade em que muitos deles, pela primeira vez, têm acesso a um automóvel, porque vão estudar fora e os pais garantem o uso de um automóvel para lhes facilitar a vida. Em termos de opção, isto é muito mais do que acontecia no meu tempo de estudante, porque hoje em dia entram na universidade já com um automóvel e habituam-se à facilidade de deslocação que um automóvel implica. E, muitas vezes, não é fácil mudar a mentalidade dos estudantes. No entanto, há aqui um fator que considero determinante e que costumo utilizar: o comportamento deles no dia a dia, incluindo a forma como se deslocam, afeta diretamente a saúde. E se há viagens em que é incontornável o uso do automóvel (sobretudo em zonas em que o transporte público não é tão bom), há também muitas viagens de curta distância realizadas pelos estudantes nas quais o automóvel pode ser evitado. E ao fazer esta opção, estão não só a poupar dinheiro, como estão a ter ganhos de saúde. Acho que, gradualmente, já começamos a ver alguns estudantes a vir de bicicleta para a Universidade de Coimbra. São ainda poucos, mas já há alguns.

E costumo ainda utilizar outro argumento, sobretudo em Coimbra. Por exemplo, o Polo II está um pouco isolado da cidade e não é tão fácil chegar aqui a pé, mas a bicicleta é uma boa alternativa para algumas das distâncias. É verdade que Coimbra é uma cidade com muito declive, mas também é verdade (e este facto resulta de um estudo realizado por uma aluna de doutoramento da Universidade que orientei) que quase 70% das viagens casa-trabalho ou casa-escola que são feitas em Coimbra desenvolvem-se na zona mais baixa da cidade, que nunca tem um declive acima daquilo que é considerado o limiar de conforto do ciclista e são também viagens de curta distância. Logo, o uso da bicicleta pode ser possível e pode ser uma alternativa ao automóvel, caso existam infraestruturas e o acolhimento necessário por parte do município. Este é outro argumento que utilizo, porque é um argumento baseado em factos científicos, com base num estudo de mobilidade que foi feito em Coimbra. Considero que, muitas vezes, há aqui um enviesamento de perceção, porque as pessoas consideram que, à partida, Coimbra não é uma cidade adequada ao uso de bicicleta, mas há muitas viagens que podem facilmente ser feitas com recurso a uma bicicleta, sobretudo pelas pessoas mais novas. Apesar da dificuldade de convencer os mais novos, em breve também vão ter famílias e é muito importante que essa aprendizagem da mobilidade sustentável e do comportamento de mobilidade comece desde tenra idade. E, portanto, mesmo que eles já não estejam tão maleáveis à mudança, pelo menos a sensibilização fica para que possam transmiti-la e insistir nisso junto da família e dos filhos. E isso acaba por acontecer.

Trabalha na área da Engenharia, muitas vezes associada aos homens. Como é ser uma mulher nesta área?

Em primeiro lugar em gostaria de referir que, em Portugal, as dificuldades que as mulheres enfrentam no mundo do trabalho, nas suas vidas profissionais, é um problema da sociedade portuguesa e não um problema da área da engenharia, apesar de, tradicionalmente, existirem mais homens na engenharia. Na altura em que o Departamento de Engenharia Civil tinha a entrada de mais de 100 alunos anualmente começou a haver um equilíbrio entre o número de homens e de mulheres que frequentavam o curso. Nas várias fases do meu percurso, enquanto mulher, diria que houve momentos mais negativos, em que senti o peso pelo facto de ser mãe, o que nem sempre é considerado um aspeto normal da vida de uma pessoa, mas antes como algo que constrange a vida profissional. E é claro que isso acontece, porque há períodos de paragem e períodos de menor produção, mas não vejo esse preconceito a acontecer da mesma forma noutros países. No entanto, devo dizer que não me posso queixar, embora sinta isso como um problema da nossa sociedade, porque me senti acarinhada aqui no Departamento de Engenharia Civil da FCTUC. Como anteriormente referi, quando estava grávida e no final da gestação, prestes a terminar uma bolsa de investigação num projeto, fui convidada por dois professores aqui da área para ser assistente. E isso reflete também uma mudança de mentalidades que vai ocorrendo e da qual fui beneficiando. Sinto-me muito gratificada e muito honrada por isso e sempre procurei honrar esse reconhecimento. Não acho que as opções que fui fazendo ao longo do percurso tenham deixado a família em segundo lugar, sempre consegui equilibrar as duas dimensões e os meus pares sempre foram compreensivos. Quanto ao contexto na UC não tenho razões de queixa, sempre me senti acarinhada, mas tenho algumas razões de queixa em relação à sociedade no seu conjunto. Quando uma mulher está a investigar numa determinada área normalmente mais preenchida por homens há alguma contenção – esta mulher será capaz de investigar este assunto? -, isso todas sentimos, sentimos que à partida há esse preconceito. E isso pode acabar por implicar que nós mulheres tenhamos que fazer muito mais esforço para provar a nossa capacidade através das realizações e dos sucessos que vamos tendo.

Recorda-se de alguns momentos que tenham marcado particularmente o seu percurso na UC que gostaria de partilhar connosco?

A história que referi anteriormente, quando fui convidada para ser assistente no Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra durante a minha primeira gravidez, um período particularmente frágil, foi, sem dúvida, marcante. Um segundo momento foi aquele em que entrei na Sala dos Capelos, com os sapatos de salto alto e com o traje académico, a sensação do peso da responsabilidade que implicava ter chegado àquele momento e uma enorme alegria por ter conseguido vencer. Esse momento foi, sem dúvida, um momento marcante. Outro momento importante foi quando recebi um telefonema de um colega aqui do Departamento a dizer-me que tinha acabado de saber que tinha sido aceite a minha nomeação definitiva como docente. Também me proporcionou uma sensação muito agradável saber que sou acarinhada por mérito próprio aqui no Departamento de Engenharia Civil apesar de não ser engenheira civil de formação de base.

Para terminar esta conversa, que mensagem gostaria de partilhar com a comunidade UC sobre a mobilidade sustentável, nomeadamente sobre as ações que cada um/a de nós pode tomar no quotidiano?

Gostaria de partilhar uma mensagem tal como costumo fazer com os alunos nas aulas: os nossos colegas concidadãos europeus, como por exemplo os holandeses, prezam muito a utilização da bicicleta. E nessa utilização, o que eles consideram mais importante não é uma preocupação com a questão do ambiente (embora esteja, obviamente, subjacente), mas é muito mais uma preocupação pessoal com aquilo que conseguem poupar no final do mês e aquilo que eles ganham também em termos de saúde no final de um ano. Se as pessoas refletissem um pouco mais sobre esta ligação da mobilidade à saúde, ao bem-estar e até a uma certa felicidade no modo como vivemos a cidade isso faria com que as pessoas, de forma espontânea, voluntária e sem esfoço, como eu faço, começassem a fazer alguma planificação das suas viagens. Por exemplo, se a viagem for de curta duração e não tiver nada importante para fazer logo a seguir ou não tiver que ir a correr buscar um filho ao infantário, então para aquela viagem posso usar a bicicleta para ir e voltar. Outro exemplo: se no meu bairro tiver todas as funções de uso diário de que necessito, posso ir a pé e não preciso de pegar no carro para ir a uma grande zona comercial. Acho que é muito simples que esta planificação entre na nossa vida diária e, mesmo que as nossas cidades não tenham todas as condições ideais para que a nossa mobilidade seja inteiramente sustentável (nomeadamente em termos de transporte público), tem ofertas e tem alternativas. É uma questão de pensar um pouco sobre as opções que temos, planificar e os ganhos são muito maiores do que aquilo que nós possamos, à partida, pensar. Esta é a mensagem que costumo transmitir quer nas aulas, quer nas conferências, porque acredito e porque experimento. Não vivo em Coimbra e utilizo frequentemente a bicicleta de uma forma combinada, trazendo a bicicleta no comboio e depois pedalando até ao Polo II. E isso também permite que eu vá mantendo alguma saúde à medida que os anos vão passando.

Produção e Edição de Conteúdos: Catarina Ribeiro e Inês Coelho, DCOM

Imagem e Edição de Vídeo: Marta Costa, DCOM

Edição de Imagem: Sara Baptista, NMAR

Publicado em 23.09.2021